Cinco cidades do Maranhão possuem a menor renda domiciliar per capita do Brasil
- FOLHA DE BEQUIMÃO
- há 3 dias
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Dados revelados pelo Censo Demográfico divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cinco cidades do Maranhão estão entre as que possuem a menor renda domiciliar per capita do Brasil.
Belágua, Cachoeira Grande, Primeira Cruz, Humberto de Campos e Maraja do Sena amargam os piores números. Completam a lista, Bagre (PA), Manari (PE), São Paulo de Olivença (AM) e Tonantins (AM). Nessas cidades, a renda variou de R$ 388 a R$ 432.

De acordo com o instituto, as dez cidades com os maiores rendimentos per capita ficam nas regiões Sudeste e Sul. São Caetano do Sul (R$ 3.885), na Grande São Paulo, aparece na segunda colocação, atrás apenas de Nova Lima (R$ 4.300).
Florianópolis (R$ 3.636) e Balneário Camboriú (R$ 3.584), ambas em Santa Catarina, aparecem na terceira e na quarta posições.
Niterói (R$ 3.577), na região metropolitana do Rio de Janeiro, e Santana de Parnaíba (R$ 3.465), na Grande São Paulo, vêm depois. Marema (SC), Vitória (ES), Petrolândia (SC) e Tunápolis (SC) fecham a lista das dez primeiras.
A relação tem cinco municípios catarinenses e duas capitais (Florianópolis e Vitória). “Nova Lima, São Caetano do Sul e Santana de Parnaíba são cidades de porte médio dentro de regiões metropolitanas. Acabam funcionando como local de residência das pessoas com rendimento mais alto em cada região metropolitana”, disse Bruno Perez, do IBGE.
“São Caetano do Sul e Balneário Camboriú estão entre os municípios mais verticalizados do país, com maior proporção de apartamentos”, acrescentou o pesquisador, em referência a dados do Censo divulgados anteriormente.
O IBGE não divulgou dados diretamente comparáveis do Censo anterior, relativo a 2010. De acordo com o órgão, o levantamento teve mudanças metodológicas em 2022 na análise do mercado de trabalho.