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Foto do escritorFOLHA DE BEQUIMÃO

Prefeita de Central do Maranhão mantém silêncio diante de um crime bárbaro ocorrido na cidade.

O silêncio da prefeita de Central do Maranhão diante de um crime bárbaro é inaceitável


O caso de estupro ocorrido em Central do Maranhão não é apenas um crime hediondo que abalou a cidade; é também um alerta para a urgente necessidade de líderes que se posicionem em momentos de crise. Contudo, até o momento, a prefeita da cidade, que é mulher, mantém um silêncio sepulcral diante desse ato de violência brutal.


É revoltante e decepcionante ver a maior autoridade do município, que deveria ser a primeira a estender apoio à vítima, preferir a omissão.


Como mulher, esperava-se dela uma postura firme, não apenas em solidariedade à vítima, mas também como um símbolo de resistência contra a violência de gênero. Seu silêncio, no entanto, ecoa como um sinal de indiferença, o que é inadmissível em um caso que clama por justiça e humanidade.


O papel de uma prefeita vai além de administrar. Ela é a voz e o rosto de uma comunidade, especialmente em momentos críticos como este. Ao se omitir, a prefeita não apenas deixa de cumprir seu dever como gestora pública, mas também falha em inspirar outras mulheres que esperam representatividade, acolhimento e força na luta contra a violência.


É urgente que ela rompa esse silêncio, se posicione ao lado da vítima e tome medidas concretas para garantir que este crime não fique impune. Sua postura até agora tem sido um desserviço à cidade e às mulheres que confiaram nela para representá-las e protegê-las.


A população de Central do Maranhão não pode aceitar que o silêncio se torne a resposta de quem deveria liderar. Que esse episódio sirva como um chamado para que as lideranças se lembrem de seu papel essencial: estar do lado da justiça, da dignidade humana e da luta contra a violência.

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26 de nov.

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