Governo do Maranhão não paga Ferry Boot e pode deixar de fazer as travessias São Luís a Cujupe.
Desde que assumiu o controle, concessão, coordenação, fiscalização e regulação do transporte aquaviário intermunicipal, a Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP não vem honrando seu papel.
Sem efetuar os devidos pagamentos às empresas detentoras dos ferry boats que realizam travessias entre a Ponta da Espera x Cujupe, os serviços ficam comprometidos e já há ameaça de paralisação, medida que vai prejudicar milhares de pessoas que necessitam desse tipo de transporte.
O que se sabe é que pelo menos três das embarcações que operam no Maranhão serão recolhidas pelo proprietário que está sem receber do Governo do Estado.
Lembrando que o atual presidente da EMAP, Gilberto Lins é uma das razões do afastamento do ministro Flávio Dino do governador Carlos Brandão.
Lins foi escolhido por Brandão para substituir Ted Lago, homem de confiança de Dino que esteve no comando da empresa durante oito anos. A indicação do baiano Gilberto Lins passou pelo crivo dos mais forte da família Brandão e teve a ajuda do amigo pessoal, hoje conselheiro do TCE, Daniel Brandão.
Com Lins na presidência, a EMAP assumiu o controle que antes era delegado à Agência de Mobilidade Urbana – MOB e o resultado vem sendo desastroso. A empresa paga quase R$ 8 Milhões no aluguel de um helicóptero com dispensa de licitação enquanto empresários ficam a ver navios e uma paralisação está a vista.
O outro Lado
Este blog se coloca a disposição dos dirigentes da EMAP, para esclarecimentos.
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