Denúncia no Socorrão
Circula desde o início desta semana denúncias robustas de supostas venda de macas e vagas nas unidades de urgência e emergência de São Luís, os Hospitais Socorrão 1 e 2.
Os relatos, segundo constam nas denúncias, são de pacientes que revelam ser cobrado o valor de R$ 40,00 para a liberação de maca. Assim também seria com a situação de vagas para pacientes, sendo cobrado um ‘pedágio’ do mesmo valor.
Apesar das denúncias gravíssimas, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), tem permanecido em silêncio sobre o escândalo, que retrata o desmonte da saúde municipal da capital maranhense. Do mesmo modo procede com o titular da Semus, secretário Joel Nicolau Nunes Junior, que segue calado sobre o assunto.
Diante do caso, deputados estaduais e vereadores se manifestaram cobrando do prefeito um posicionamento sobre as denúncias.
O caos da gestão do prefeito BraideImagem 1 deve ser denunciado nos próximos dias no Ministério Público do Maranhão – MPMA, em face dos fortes indícios de irregularidades na saúde de São Luís.
“Relatos de pacientes e acompanhantes apontam para uma suposta ‘venda’ de macas e vagas no Hospital Socorrão I e Socorrão II. Pelo apurado, o paciente chega e há funcionários que pedem um ‘cafezinho’. Esse ‘cafezinho’ é como chamam a propina, dinheiro que garantiria a disponibilização de uma maca para o paciente, ou seja, disponibilidade de uma vaga para que o paciente seja atendido e não fique no chão ou nos corredores do hospital. Isso é grave e tem que ser apurado. Apresentei requerimento para que a Prefeitura informe se tem conhecimento disso. Também estou em fase final na elaboração de relatório com todos os indícios. Saúde é prioridade é não balcão de negócios e corrupção!”, disse Wellington ao se manifestar na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão.
Vale ressaltar, que além dessas graves denúncias há, outras supostas irregularidades na contratação milionária de empresas para fornecimento de alimentação para as unidades de saúde.
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